domingo, 31 de janeiro de 2010

Amigos para sempre



Esta música é só para a Dudah, sei que não gosta de Metálica.....


Para o Xyco e Dudah, muitos parabéns!!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PERDOAR


«Jesus contou uma parábola na qual o senhor disse ao seu servo: «Perdoei-te tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste; não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?»
Mt 18,21-35

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Saint Francis of Assisi, Cântico ao Irmão Sol


Hino ao Irmão Sol
Altíssimo, omnipotente, bom Senhor
Teus são o louvor, a glória, a honra
E toda a benção
Só a ti, Altíssimo, são devidos.
E todo o homem é indigno
De pronunciar o Teu nome.
Louvado sejas, meu Senhor
Com todas as tuas criaturas,
Especialmente o senhor Irmão Sol,
Que nos traz o dia
E a luz que nos aquece
Ele que é belo e radiante
No seu grande esplendor
E de ti, Altíssimo, é a imagem.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pela Irmã Lua e as Estrelas,
Que no céu formaste
Preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Vento,
Pelo ar, e nuvens e tempestades
E todo o tempo
Com que às tuas criaturas dás sustento.
Louvado sejas, meu Senhor
Pela Irmã Água,
Tão útil e humilde
E preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo Irmão Fogo
Com que aqueces a noite,
Ele que é belo e agradável
E vigoroso e forte.
Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a Mãe Terra,
Que nos sustenta e governa
E produz frutos diversos
E flores coloridas e plantas
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelos que perdoam por te amarem
E suportam enfermidades e tribulações.
Felizes, os que sofrem em paz,
E que por Ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa Irmã Morte Corporal,
Da qual homem algum pode escapar.
Ai dos que morrem em pecado mortal
E bem-aventurados os que ela acha
Conformes à tua santíssima vontade,
Porque a segunda morte não lhes fará mal!
Louvai e bendizei ao meu Senhor,
E dai-lhe graças,
E servi-o com grande humildade.

(S. Francisco de Assis, 1181-1226, Cântico ao Irmão Sol)




domingo, 24 de janeiro de 2010

EU POR TI

Lindo!!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

DEUS SÓ PODE AMAR


«Penso que, desde a minha juventude, nunca perdi a intuição de que uma vida em comunidade pode ser um sinal de que Deus é amor; só amor. Pouco a pouco crescia em mim a convicção de que era essencial criar uma comunidade de homens decididos a dar toda a sua vida, e que procurassem sempre compreender-se mutuamente e reconciliar-se: uma comunidade onde a bondade do coração e a simplicidade estivessem no centro de tudo.»

(Irmão Roger, Deus só pode amar, pág. 40)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

UM PRESENTE PARA ti!!!!

Jesus, minha surpresa, o meu presente,
a minha alegria... é o livro que carrego
no meu dia-a-dia..
Sempre pronto a me acompanhar,
dorme e acorda comigo, está em
todo lugar...
Se a tristeza me domina, sinto
meus pelos arrepiar, com certeza,
são as mãos divinas, que estão a me
afagar...
Nas minhas dificuldade, penso não
aguentar, chega ele de mansinho,
me fazendo reanimar...
Jesus meu amigo favorito, seja da
forma que preciso, nunca me faltará...
(Livi petitto)

domingo, 17 de janeiro de 2010

ORAÇÃO PELO HAITI


"Deus, nossa esperança, confiamos-te as vítimas do terramoto no Haiti. Desconcertados pelo incompreensível sofrimento dos inocentes, pedimos-te que inspires o coração dos que procuram levar auxílio, que é tão indispensável. Conhecemos a fé profunda do povo do Haiti. Assiste os que morrem, fortifica os que estão abatidos, consola os que choram, derrama o teu Espírito de compaixão sobre este povo em tamanha provação."
(Irmão Alois Igreja da Reconciliação, Taizé Domingo, 17 de Janeiro de (...))

IMAGENS


"Para ver claramente, basta mudar a direcção do olhar."
Saint-Exupéry

Cantar as Janeiras


As Janeiras ou cantar as Janeiras é uma tradição em Portugal que consiste na reunião de grupos que se passeiam pelas ruas no início do ano, cantando de porta em porta e desejando às pessoas um feliz ano novo.

Ocorrem em Janeiro, o primeiro mês do ano. Este mês era o mês do deus Jano, o deus das portas e da entrada. Era o porteiro dos Céus e por isso muito importante para os romanos que esperavam a sua protecção. Era-lhe pedido que afastasse das casas os espiritos maus, sendo especialmente invocado no mês de Janeiro.
Era tradição que os romanos se saudassem em sua honra no começar de um novo ano e daí derivam as Janeiras.

A tradição geral e mais acentuada, é que grupos de amigos ou vizinhos se juntem, com ou sem instrumentos (no caso de os haver são mais comuns os folclóricos: pandeireta, bombo, flauta, viola, etc.). Depois do grupo feito, e de distribuidas as letras e os instrumentos, vão cantar de porta em porta pela vizinhança.

Terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras (castanhas, nozes, maçãs, chouriço, morcela, etc. Por comodidade, é hoje costume dar-se chocolates e dinheiro, embora não seja essa a tradição).

As músicas utilizadas, são por norma já conhecidas, embora a letra seja diferente em cada terra.


O nosso Grupo está a cantar as Janeiras, e o resultado dos contributos dados, serão para as actividades a realizar já em Fevereiro, no Encontro Ibérico no Porto.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

APELO

Irmão, lembra-te
Que o Mundo
Precisa de ti!


Irmão, não te demitas
Pois o Mundo
Precisa de ti!

Olha toda essa gente
Que te estende a mão:
Têm fome de justiça e de pão!


Irmão não digas
Que nada podes fazer
Que és um pobre imbecil!


Irmão, se tu só pensas em ti
Todo esse mundo
Desabará.


Sai da gaiola
Que tu mesmo construíste
Vem descobrir a luz!


Tens um papel a cumprir
Para que o Amor
Reine na Terra.


Irmão, lembra-te
Que ninguém
te pode substituir.


Irmão, desperta
E ama, e ama
O teu próximo
Que está em toda a parte.

(José Barata Moura )

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sobre a Razão e a Paixão


E A SACERDOTIZA
falou de novo e disse:

- Fala-nos da Razão e da Paixão.

E ele respondeu, dizendo:

- A vossa alma é muitas vezes
um campo de batalha
em que a vossa razão e o vosso julgamento
estão em guerra contra a vossa paixão
e os vossos apetites.

Pudesse eu
ser o pacificador da vossa alma
e transformaria a discórdia e a realidade
dos vossos elementos
numa união e melodia!

Mas como o poderia eu fazer isso
a menos que vós também fosseis pacificadores,
ou melhor, os amigos
de todos os vossos elementos?

A vossa razão e a vossa paixão
são o leme e as velas
da vossa alma navegante.
Se um de vós navegar e as velas se partirem,
só podereis andar à deriva ou
ficar imóveis no meio do mar.

Pois a razão, só por si,
é uma força confinante;
e a paixão, não controlada, é
uma chama que arde
provocando a sua própria destruição.

Portanto
deixai que a vossa alma
exale a vossa razão
até ao cume da paixão,
de forma a poder cantar;

E deixai que ela oriente a vossa paixão
com razão,
de forma a que a vossa paixão
possa viver
através da sua ressurreição diária,
e, qual fénix,
renascer das próprias cinzas.

Eu comparo o vosso
julgamento e o vosso apetite
com dois hóspedes queridos
que recebeis na vossa casa.

Com certeza não irieis favorecer
um mais que o outro;
pois aquele
que o fizer perderá o amor e a confiança
dos dois.

Entre as colinas, quando
vos sentais
à sombra fresca dos brancos álamos,
disfrutando
da paz e serenidade
dos campos e prados distantes
deixai o vosso coração
dizer silenciosamente,
- "Deus repousa na razão".

E quando vier a tempestade,
e o vento forte assolar a floresta,
e a trovoada e os relâmpagos
proclamarem a majestade do céu,
deixai que o vosso coração diga
- "Deus move-se na paixão".

E uma vez que sois
um sopro na esfera de Deus
e uma folha na floresta de Deus,
também vós devieis
repousar na razão
e mover-vos na paixão.
Khalil Gibran, O Profeta

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

PENSAMENTO


"Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores."

Khalil Gibran

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ORAÇÃO AO RITMO DE TAIZÉ - 10/01/2010

PARÓQUIA DE SANTA MARIA MAIOR - BARCELOS

Oração inicial:
"Jesus, amor de todo o amor, na terra trabalhada da nossa vida tu vens depositar a confiança da fé. Um pequeno grão na sua origem, a fé pode tornar-se em nós numa das realidades mais claras do Evangelho. Ela sustenta a inesgotával bondade de um coração humano."

Cântico: (Tu sei sorgente viva)

Cântico para o Salmo:(Bog jest miloscia)

Salmo: (148)

Louvai o Senhor do alto dos céus,
louvai-o nas alturas:
louvai-o todos os seus anjos,
exércitos celestes louvai-o,

sol e lua louvai-o,
estrelas luminosas louvai-o,
os céus dos céus louvai-o,
e as águas sobre os céus louvai-o.

Bendigam o nome do Senhor,
Ele ordenou e logo foram criados;
Ele os fixou pelos séculos sem fim
e estabeleceu-lhes leis a que não faltam.

Cântico:( Bog jest miloscia)

Leitura:(Act 10, 34-38)

Naqueles dias,
Pedro tomou a palavra e disse: “De facto, compreendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença.
Deus enviou a sua palavra aos israelitas e anunciou a Boa-nova da paz, por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos.
Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judéia, a começar pela Galiléia, depois do baptismo pregado por João:
como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder.
Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demónio; porque Deus estava com ele”.

Cântico:( Nada te turbe)

Oração:

Pela Igreja, para que seja fermento da reconciliação em toda a humanidade. Oremos ao Senhor!

Para que a Paz do Ressuscitado encha os nossos corações, e o seu amor nos liberte. Oremos ao Senhor!

Pelas vítimas da violência e da guerra, pela paz no mundo. Oremos ao Senhor!

Pelos que sofrem no trabalho, pelos desempregados. Oremos ao Senhor!

Pelos idosos, pelos doentes, pelos que estão sós e tristes. Oremos ao Senhor!

Pelos pobres, pelos marginalizados, pelos imigrantes, pelos que estão ao seu serviço.Oremos ao Senhor!

Pelas nossas Comunidades Cristãs, para que dêm testemunho de unidade. Oremos ao Senhor!

PaiNosso(rezado)

Oração de Conclusão:

Jesus Cristo, há em nós uma espera silenciosa. E quando o nosso ser se dispersa interiormente, o coração sequioso ousa dizer-te: concede-me viver de ti, Cristo, reúne o meu desejo e a minha sede.

Cânticos:
(Cantarei ao Senhor )
(Dona la Pace Signore)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ENCONTRO DE TAIZÉ - PORTO 2010

Encontro Ibérico de Jovens no Porto MENSAGEM DO BISPO DO PORTO

Caros Amigos:

A Páscoa do Senhor é a Páscoa da verdadeira alegria

Como os primeiros discípulos ficamos «cheios de alegria»
ao ver o Senhor das nossas vidas e da vida toda,
pois venceu a própria morte,
garantindo-nos a «vida abundância».

Com ele aprendemos que
«há mais felicidade em dar do que em receber»,
sobretudo quando com Ele nos oferecemos ao Pai e aos irmãos,
em louvor e serviço.

Esta é a alegria que nada nem ninguém nos poderá tirar.

O seu conteúdo é «a caridade que nunca acabará»
e o Espírito infunde nos nossos corações.

Sabemos tudo isto, nós os cristãos,
por graça e encargo do nosso Deus.
Graças são encargos,
para agradecermos a Deus e levarmos ao próximo.

Por isso no Carnaval de 2010 celebraremos no Porto,
com irmãos de Taizé,
«As fontes da alegria».

É uma altura de festas comuns,
mas nós queremos que seja também e sobretudo
da festa que nunca acaba,
no louvor, na partilha e no testemunho.

Espera-vos no Porto, o vosso irmão bispo,

+ Manuel Clemente

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O EVANGELHO VIAJA SEM PASSAPORTE!


1. «Eu o vejo, mas não agora,/ eu o contemplo, mas não de perto:/ uma estrela desponta (anateleî) de Jacob,/ um ceptro se levanta de Israel» (Números 24,17). Assim fala, com uns olhos muito claros postos no futuro, um profeta de nome Balaão, que o Livro dos Números diz ser oriundo das margens do rio Eufrates (Números 22,5), uma vasta região conhecida pelo nome de «montes do Oriente» (Números 23,7).
2. Do Oriente são também os Magos, que enchem o Evangelho da Epifania do Senhor (Mateus 2,1-12), e que representam a humanidade de coração puro e de olhar puro que, agora e de perto, sabe ler os sinais de Deus, sejam eles a estrela que desponta (anateleî) (2,2 e 9) ou o sonho (2,12), uma e outro indicadores de caminhos novos, insuspeitados. Surpresa das surpresas: até para casa precisamos de aprender o caminho, pois é, na verdade, um caminho novo! (2,12). Excelente, inteligente, o grande texto bíblico: Balaão vem do Oriente, e os Magos também. O texto grego diz bem, no plural, «dos Orientes» (ap’anatolôn). Só a estrela que desponta, no singular, pode orientar a nossa humanidade perdida no meio da confusão do plural.

3. De resto, já sabemos que, na Escritura Santa, a Luz nova que no céu desponta (Lucas 1,78; 2,2 e 9; cf. Números 24,17; Isaías 60,1-2; Malaquias 3,20) e o Rebento tenro que entre nós germina (Jeremias 23,5; 33,15; Zacarias 3,8; 6,12) apontam e são figura do Messias e dizem-se com o mesmo nome grego anatolê ou forma verbal anatéllô. Esta estrela (anatolê) que arde nos olhos e no coração dos Magos está, portanto, longe de ser uma história infantil. Orienta os passos dos Magos e, neles, os de toda humanidade para a verdadeira ESTRELA que desponta e para o REBENTO que germina, que é o MENINO. E os Magos e, com eles, a inteira humanidade orientam para aquele MENINO toda a sua vida, que é o que significa o verbo «ADORAR» (proskynéô). Esta «adoração» pessoal é o verdadeiro presente a oferecer ao MENINO.

4. Note-se bem, neste contexto, o contraponto bem vincado de Herodes, e de todos os Herodes deste nosso tempo e de todos os tempos.
5. Mas, para juntar aqui outra vez os fios de ouro da Escritura Santa, nomeadamente 1 Reis 10,1-10, Isaías 60 e o Salmo 72(71), diz o belo texto de Mateus que os Magos ofereceram ao MENINO ouro, incenso e mirra. Já sabemos que, desde Ireneu de Lion (130-203), mas entenda-se bem que isto é secundário, o ouro simboliza a realeza, o incenso a divindade, e a mirra a morte e o sepultamento.
6. Pode acrescentar-se ainda, mas também isto é claramente secundário, que muitos astrónomos e historiadores se têm esforçado por identificar aquela estrela que despontou e guiou os Magos, apresentando como hipóteses mais viáveis: a) o cometa Halley, que se fez ver em 12-11 a. C.; b) a tríplice conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes, ocorrida em 7 a. C.; c) uma nova ou supernova, visível em 5-4 a. C. Esta última está registada nos observatórios astronómicos chineses. A conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes está registada nos observatórios da Babilónia e do Egipto. Johannes Kepler (1571-1630), que estudou este assunto em pormenor, dedica particular atenção aos fenómenos registrados em b) e c).
7. Ilustra bem o grandioso texto do Evangelho de Mateus o soberbo texto de Isaías 60,1-6, que canta Jerusalém personificada como mãe extremosa que vê chegar dos quatro pontos cardeais os seus filhos e filhas perdidos nos exílios de todos os tempos e lugares. Também não falta a luz que desponta (anateleî) (60,1) e os muitos presentes, os tais fios que se vão juntar no Evangelho de hoje de Mateus.
8. Também os versos sublimes do Salmo Real 72(71) cantam a mesma melodia de alegria que se insinua nas pregas do coração da inteira humanidade maravilhada com a presença de Rei tão carinhoso. Também aqui encontramos a hiperbólica «idade do ouro», o grão que cresce mesmo no cimo das colinas, e a felicidade dos pobres, que serão sempre os melhores «clientes» de Deus. Extraordinária condensação da esperança da nossa humanidade à deriva.
9. E o Apóstolo Paulo (Efésios 3,2-3 e 5-6) faz saber, para espanto, maravilha e alegria nossa, que os pagãos são co-herdeiros e comparticipantes da Promessa de Deus em Jesus Cristo, por meio do Evangelho.
10. Sim. Falta dizer que, no meio de tanta Luz, Presentes e Alegria para todos, vinda da Epifania, que significa manifestação, de Deus entre nós e para nós, não podemos hoje esquecer as crianças e a missão. Hoje celebra-se o dia da «Infância Missionária», que tem este ano o belo lema: «O Evangelho viaja sem passaporte». Para significar que o Evangelho nos faz verdadeiramente filhos e irmãos. E entre filhos e irmãos não há fronteiras nem barreiras nem muros ou qualquer separação.
11. Sonho um mundo assim. E parece-me que só as crianças nos podem ensinar esta lição maravilhosa.

(De António Couto)

Os Reis Magos homenagearam Jesus como Rei (ouro), como Deus (incenso) e como Homem (mirra).
Que o começo de um novo ano civil se traduza num recomeçar a vida sob o signo da novidade que mais um ano acarreta.
Partamos para a aventura da vida, ao encontro de novas descobertas, com a ousadia e a coragem de dar passos em frente, vigilantes e atentos aos sinais, como os Reis Magos.
Um ANO NOVO próspero e alegre.

Post de Celestina Magalhães

BAMBU




Depois de uma grande tempestade, o menino que estava a passar férias na casa do seu avô, chamou-o à varanda e disse:
-Vovô corre aqui! Explica-me como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco, partiu-se, caiu com o vento e com a chuva... e este bambu que é tão fraco continua de pé?
-Filho, o bambu permanece de pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento.

O bambu ensina-nos 7 coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia as suas raízes em Deus, na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros ao seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre “grudados” uns nos outros, tanto que de longe parecem-se com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger os nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são os nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba o nosso tempo, que tira a nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exactamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto.

Essa é a sua meta.


Enviado pela nossa colaboradora Tia Tina, (AUTOR DESCONHECIDO)

OS TRÊS REIS MAGOS


A origem da Comemoração do Dia de Reis leva-os há muito tempo atrás. Segundo a primitiva liturgia, no dia 6 de Janeiro celebrava-se a comemoração do Natal, da Epifania ou manifestação de Deus, o Baptismo de Jesus e o milagre das Bodas de Canaã. Só a partir do séc. V é que a adoração dos Reis Magos começou a ser celebrada no Ocidente. Foi também nessa altura que se decidiu separar a Epifania do Natal, que passou para o dia 25 de Dezembro.

No início, os Reis Magos eram representados quase sempre por dois, quatro ou seis personagens e unicamente como magos. O número três só ficou estabelecido a partir do séc. IV. Os nomes pelos quais hoje são conhecidos surgiram apenas um século depois e até o século VI não se encontram registos do título de reis. No séc. XVI foi introduzido o traço racial, aparecendo pela primeira vez um Baltazar preto. Os três reis foram identificados como Sem, Cam e Jafé, os três filhos de Noé, que segundo o Antigo Testamento, representavam as três raças que povoavam o mundo. Desta forma, Melchior, o ancião de cabelos brancos, simboliza os herdeiros de Jafé, os europeus que oferecem ao Menino Jesus um presente de ouro que testemunha sua realeza. O louro e jovem Gaspar representa os semitas da Ásia, cujo bem mais apreciado é o incenso, símbolo da sua divindade, e Baltazar, negro e com barba, identifica-se com os filhos de Cam, os africanos, que entregam a mirra, em alusão à paixão e ressurreição.


A Bíblia relata como uma estrela guiou os três Reis Magos desde o Oriente e indicou o lugar onde se encontrava o Menino Jesus ao deter-se sobre o presépio. Muitas são as teorias que tentam explicar este milagre. Entre elas, está a de que se tratava do brilhante planeta Vénus, da passagem dos cometas Halley ou Hale-Bopp, de uma supernova, uma ocultação da Lua... Uma das hipóteses mais aceites foi a proposta por Johannes Kleper em 1606. Segundo este astrónomo, tratar-se-ia de uma rara tripla conjugação da Terra com os planetas Júpiter e Saturno, passando o Sol nesse momento por Peixes. Esta conjugação apresenta-se aos olhos do observador terrestre como uma só estrela muito brilhante. Outra hipótese mais recente é a de que se tratava de uma nova estrela brilhante observada próxima da estrela Theta Aquilae. A estrela de Belém é relembrada situando-a tanto na representação do presépio como na ponta da árvore de Natal.

DUAS MENINAS NA MISSA




Duas meninas na missa
Hoje na missa havia duas meninas atrás de mim. Elas deviam ter cerca de 7 e 3 anos.

Quando chegou a hora de comungar, um senhor levou-as consigo. Quando voltaram para o banco, pude ouvir a conversa das meninas, porque estavam mesmo atrás de mim!

Menina de 3 anos: "Quero uma quica!".
Menina de 7 anos: "Quando chegarmos a casa dou-te uma grande está bem? Uma gigante!"

Mas a menina não ficou convencida e continuava a dizer numa voz de choramingo que queria uma "quica". A mais velha apercebeu-se que ela estava a falar das hóstias e disse-lhe: "aquilo não é uma quica!"

Menina de 3 anos: "Então?"
Menina de 7 anos: "É o Jesus!"

Menina de 3 anos: "Porquê?"
Menina de 7 anos: "Porque sim!"

Menina de 3 anos: "Mas eles comem!"
Menina de 7 anos, pensou um bocado e respondeu: "Eles não comem!"

Menina de 3 anos: "Então?"
Menina de 7 anos: "Eles estão a comungar!"

Sem que ninguém se apercebesse, estavam duas meninas a aprender sobre Jesus!


(enviado pela Tia Tina)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

PROVÉRBIOS SOBRE A PAZ


A paz é dom de Deus

A paz há-de se procurar sempre

Com paz é que se trabalha

Hajamos paz, morreremos velhos

Paz e saúde, dinheiro a quem o quiser

Se queres paz, evita a guerra

Antes um ovo com paz que um boi com guerra

O que é de paz cresce por si

Se queres a paz, prepara a guerra

Não há paz onde cante a galinha e cale o galo

sábado, 2 de janeiro de 2010

FELIZ ANO NOVO


Que neste ano Deus nos ensine a Paz,
e que estejamos todos prontos para ouvir,
Que os nossos erros não sejam o nosso fardo,
Mas a experiência para decisões melhores,
Que neste ano a religião não seja razão para o ódio,
e que os inocentes sejam sagrados,
Que as diferenças não justifiquem problemas,
Mas que mostrem soluções diferentes,
Que neste ano toda criança possa brincar,
e que elas tenham brinquedos verdadeiros,
Que seus pais não justifiquem discórdia hoje,
Mas que falem dos sonhos de um futuro feliz,
Que neste ano a força seja das boas palavras,
e que as palavras sejam ouvidas,
Que o poder não derrube paredes sobre as pessoas,
Mas que destrua barreiras entre elas,
Que neste ano as nações sejam unidas,
E que a união tenha significado e seja respeitada,
...,
(autor desconhecido)