domingo, 28 de fevereiro de 2010

ORAÇÃO AO RITMO DE TAIZÉ

(27/02/2010)



Oração inicial:

«Deus vivo, por vezes nós somos como estrangeiros na terra, desconcertados pela violência, pela dureza das oposições. Como uma brisa ligeira, Tu sopras em nós o Espírito de paz. Transfigura os desertos das nossas dúvidas, preparando-nos a ser portadores de reconciliação aonde Tu nos colocas, até que surja uma esperança de paz entre os humanos.»

Cântico: “Tu és Fonte de Vida”

Cântico para o Salmo “ O Senhor é minha força”

Salmo: 143 (142)

Senhor, responde-me depressa;
estou prestes a desfalecer!
Não escondas de mim a Tua face,
pois seria como os que descem à sepultura.

Faz que eu sinta, desde a manhã, a Tua bondade,
porque é em Ti que eu confio.
Mostra-me o caminho a seguir,
porque para Ti elevo a minha alma.

Ensina-me a cumprir a Tua vontade,
pois Tu és o meu Deus.
Que o Teu espírito bondoso
me conduza pelo caminho recto.

Senhor, por amor do Teu nome,
conserva-me a vida!
Tira a minha alma da angústia!
Porque eu sou Teu servo.

Leitura: (Lucas 9,22-25)

Jesus disse: «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos-sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.» Depois, dirigindo-se a todos, disse: «Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me. Pois, quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa há-de salvá-la. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, perdendo-se ou condenando-se a si mesmo?
Silêncio (7 a 10m)

Cântico: “ O Reino de Deus”

Oração:

-Senhor Cristo, revela a presença do teu Reino entre nós.

-Vela, ó Deus, à porta dos nossos lábios; que todas as feridas deste dia desapareçam no teu perdão.
-Senhor Jesus, inclina para a tua luz os corações que deixaram de encontrar o caminho até ti.

-Cristo, pela tua vida oferecida a Deus, mostra-nos o caminho da vida.

-Cristo, permanece junto daqueles que conhecem uma noite atormentada, os doentes, os sem-abrigo.

-Protege-nos das armadilhas do desânimo e da inquietude.

-Que o nosso olhar, Senhor, se volte para ti e que a nossa alma descanse em ti.

Cântico: “Nada te Turbe”

PaiNosso(rezado)

Oração de Conclusão:

Cristo de compaixão, através do teu Evangelho, nós compreendemos que ponderar aquilo que somos ou deixamos de ser não nos leva a parte alguma. O essencial encontra-se na humilde confiança da fé. Através dela podemos discernir a inocência de Deus e compreender que «Deus só pode dar o seu amor».

Abençoa-nos, Jesus Cristo; Tu vens revestir-nos de compaixão.

Cânticos:

“Cantarei ao Senhor”
“Dona la Pace Signore”

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE O PAPA BENTO XVI PARA A QUARESMA DE 2010



"A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo."
(cfr Rom 3, 21–22 )


Queridos irmãos e irmãs,

todos os anos, por ocasião da Quaresma, a Igreja convida-nos a uma revisão sincera da nossa vida á luz dos ensinamentos evangélicos . Este ano desejaria propor-vos algumas reflexões sobre o tema vasto da justiça, partindo da afirmação Paulina: A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo (cfr Rom 3,21 – 22 ).

Justiça: “dare cuique suum”

Detenho-me em primeiro lugar sobre o significado da palavra “justiça” que na linguagem comum implica “dar a cada um o que é seu – dare cuique suum”, segundo a conhecida expressão de Ulpiano, jurista romana do século III. Porém, na realidade, tal definição clássica não precisa em que é que consiste aquele “suo” que se deve assegurar a cada um. Aquilo de que o homem mais precisa não lhe pode ser garantido por lei. Para gozar de uma existência em plenitude, precisa de algo mais intimo que lhe pode ser concedido somente gratuitamente: poderíamos dizer que o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar, tendo-o criado á sua imagem e semelhança. São certamente úteis e necessários os bens materiais – no fim de contas o próprio Jesus se preocupou com a cura dos doentes, em matar a fome das multidões que o seguiam e certamente condena a indiferença que também hoje condena centenas de milhões de seres humanos á morte por falta de alimentos, de água e de medicamentos - , mas a justiça distributiva não restitui ao ser humano todo o “suo” que lhe é devido. Como e mais do que o pão ele de facto precisa de Deus. Nora Santo Agostinho: se “ a justiça é a virtude que distribui a cada um o que é seu…não é justiça do homem aquela que subtrai o homem ao verdadeiro Deus” (De civitate Dei, XIX, 21).

De onde vem a injustiça?

O evangelista Marcos refere as seguintes palavras de Jesus, que se inserem no debate de então acerca do que é puro e impuro: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro. Porque é do interior do coração dos homens, que saem os maus pensamentos” (Mc 7,14-15.20-21). Para além da questão imediata relativo ao alimento, podemos entrever nas reacções dos fariseus uma tentação permanente do homem: individuar a origem do mal numa causa exterior. Muitas das ideologias modernas, a bem ver, têm este pressuposto: visto que a injustiça vem “de fora”, para que reine a justiça é suficiente remover as causas externas que impedem a sua actuação: Esta maneira de pensar - admoesta Jesus – é ingénua e míope. A injustiça, fruto do mal , não tem raízes exclusivamente externas; tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa conivência com o mal. Reconhece-o com amargura o Salmista:”Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-se no pecado” (Sl. 51,7). Sim, o homem torna-se frágil por um impulso profundo, que o mortifica na capacidade de entrar em comunhão com o outro. Aberto por natureza ao fluxo livre da partilha, adverte dentro de si uma força de gravidade estranha que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima e contra os outros: é o egoísmo, consequência do pecado original. Adão e Eva, seduzidos pela mentira de Satanás, pegando no fruto misterioso contra a vontade divina, substituíram á lógica de confiar no Amor aquela da suspeita e da competição ; á lógica do receber, da espera confiante do Outro, aquela ansiosa do agarrar, do fazer sozinho (cfr Gn 3,1-6) experimentando como resultado uma sensação de inquietação e de incerteza. Como pode o homem libertar-se deste impulso egoísta e abrir-se ao amor?

Justiça e Sedaqah

No coração da sabedoria de Israel encontramos um laço profundo entre fé em Deus que “levanta do pó o indigente (Sl 113,7) e justiça em relação ao próximo. A própria palavra com a qual em hebraico se indica a virtude da justiça, sedaqah, exprime-o bem. De facto sedaqah significa, dum lado a aceitação plena da vontade do Deus de Israel; do outro, equidade em relação ao próximo (cfr Ex 29,12-17), de maneira especial ao pobre, ao estrangeiro, ao órfão e á viúva ( cfr Dt 10,18-19). Mas os dois significados estão ligados, porque o dar ao pobre, para o israelita nada mais é senão a retribuição que se deve a Deus, que teve piedade da miséria do seu povo. Não é por acaso que o dom das tábuas da Lei a Moisés, no monte Sinai, se verifica depois da passagem do Mar Vermelho. Isto é, a escuta da Lei , pressupõe a fé no Deus que foi o primeiro a ouvir o lamento do seu povo e desceu para o libertar do poder do Egipto (cfr Ex s,8). Deus está atento ao grito do pobre e em resposta pede para ser ouvido: pede justiça para o pobre ( cfr.Ecli 4,4-5.8-9), o estrangeiro ( cfr Ex 22,20), o escravo ( cfr Dt 15,12-18). Para entrar na justiça é portanto necessário sair daquela ilusão de auto – suficiência , daquele estado profundo de fecho, que á a própria origem da injustiça. Por outras palavras, é necessário um “êxodo” mais profundo do que aquele que Deus efectuou com Moisés, uma libertação do coração, que a palavra da Lei, sozinha, é impotente a realizar. Existe portanto para o homem esperança de justiça?

Cristo, justiça de Deus

O anuncio cristão responde positivamente á sede de justiça do homem, como afirma o apóstolo Paulo na Carta aos Romanos: “ Mas agora, é sem a lei que está manifestada a justiça de Deus… mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os crentes. De facto não há distinção, porque todos pecaram e estão privados da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, por meio da redenção que se realiza em Jesus Cristo, que Deus apresentou como vitima de propiciação pelo Seu próprio sangue, mediante a fé” (3,21-25)

Qual é portanto a justiça de Cristo? É antes de mais a justiça que vem da graça, onde não é o homem que repara, que cura si mesmo e os outros. O facto de que a “expiação” se verifique no “sangue” de Jesus significa que não são os sacrifícios do homem a libertá-lo do peso das suas culpas, mas o gesto do amor de Deus que se abre até ao extremo, até fazer passar em si “ a maldição” que toca ao homem, para lhe transmitir em troca a “bênção” que toca a Deus (cfr Gal 3,13-14). Mas isto levanta imediatamente uma objecção: que justiça existe lá onde o justo morre pelo culpado e o culpado recebe em troca a bênção que toca ao justo? Desta maneira cada um não recebe o contrário do que é “seu”? Na realidade, aqui manifesta-se a justiça divina, profundamente diferente da justiça humana. Deus pagou por nós no seu Filho o preço do resgate, um preço verdadeiramente exorbitante. Perante a justiça da Cruz o homem pode revoltar-se, porque ele põe em evidencia que o homem não é um ser autárquico , mas precisa de um Outro para ser plenamente si mesmo. Converter-se a Cristo, acreditar no Evangelho, no fundo significa precisamente isto: sair da ilusão da auto suficiência para descobrir e aceitar a própria indigência – indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade.

Compreende-se então como a fé não é um facto natural, cómodo, obvio: é necessário humildade para aceitar que se precisa que um Outro me liberte do “meu”, para me dar gratuitamente o “seu”. Isto acontece particularmente nos sacramentos da Penitencia e da Eucaristia. Graças á acção de Cristo, nós podemos entrar na justiça “ maior”, que é aquela do amor ( cfr Rom 13,8-10), a justiça de quem se sente em todo o caso sempre mais devedor do que credor, porque recebeu mais do que aquilo que poderia esperar.

Precisamente fortalecido por esta experiencia, o cristão é levado a contribuir para a formação de sociedades justas, onde todos recebem o necessário para viver segundo a própria dignidade de homem e onde a justiça é vivificada pelo amor.

Queridos irmãos e irmãs, a Quaresma culmina no Tríduo Pascal, no qual também este ano celebraremos a justiça divina, que é plenitude de caridade, de dom, de salvação. Que este tempo penitencial seja para cada cristão tempo de autentica conversão e de conhecimento intenso do mistério de Cristo, que veio para realizar a justiça. Com estes sentimentos, a todos concedo de coração, a Bênção Apostólica.

Vaticano, 30 de Outubro de 2009

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010



Como num Encontro de Taizé, o tempo da Quaresma é uma possibilidade de descoberta das fontes da alegria. Basta seguir as pistas da justiça, da partilha, da escuta interior!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Taizé- Encontro Ibérico no Porto - Fotos de Wiesia


Fotos de Wiesia uma reporter acolhida por uma das famílias de acolhimento da paróquia das Antas.

http://www.flickr.com/photos/wiesia/sets/72157623410754722/show/with/4349912796/

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fotos do Encontro Ibérico no Porto - Celebrações







O Grupo de Jovens de Barcelos, encontrou neste encontro o verdadeiro sentimento de Taizé, "a alegria, a partilha, o convívio entre pessoas e países, sem fronteiras".



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

FOTOS DO ENCONTRO IBÉRICO TAIZÉ

O Grupo que ficou na paróquia de Foz de Sousa

Joca no seu melhor!!!

O Grupo que ficou na paróquia de Espinho


A coordenadora com o Grupo de Espinho



O Grupo de jovens cheios de coragem para procurar as fontes de vida!
Onde está a Isabel?!


Brincadeiras do Caleiro!!!!

A Isabel finalmente aparece.....
Andava a procurar novos amigos.....

O nosso primeiro jantar no Dragão...

No Domingo missa na Igreja Matriz na Foz de Sousa.
A Isabel a ler a Oração dos Fiéis.


As meninas atentas!!!!!!


Tivemos direito a uma apresentação do Rancho Folclórico da Foz de Sousa



Os nossos amigos Polacos a saudarem o Rancho.



Descanso na caminhada
A Isabelinha num jogo muito concentrada.


Estas são as primeiras fotos que enviaram. Esta máquina fotográfica não tinha qualidade suficiente para tirar fotos das celebrações.

Amanhã serão publicadas fotos das celebrações.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

As Fontes da Alegria!









Milhares de jovens cristãos incluindo neste número o Grupo de Jovens de Barcelos (vindos de 23 países), ofereceram neste fim-de-semana alargado de Carnaval um colorido diferente ao Porto, com a sua participação no Encontro Ibérico de Taizé, promovido por esta comunidade ecuménica, radicada em França, e a Diocese local.

O objectivo destes dias era proporcionar a todos estes jovens, um tempo forte de encontro, no sentido mais completo do termo: encontro com Deus na oração e, a partir daí, um encontro com os outros, uma experiência de Igreja, conseguiram......

“Não há cristianismo a sério, nem para os adultos nem para os jovens, que não tenha esta dupla dimensão da oração e da partilha”, palavras de D. Manuel Clemente.

Para o nosso grupo a alegria foi o mote desta festa, uma alegria que perdura.
Os vários dias de encontro encerraram-se no Dragão Caixa (Pavilhão do FCP), com oração e meditação do irmão Alois, prior de Taizé.

Gostaríamos de dizer obrigado do fundo do coração às famílias que nos acolheram, às paróquias dos Anjos em Espinho e a da Foz de Sousa em Gondomar e a todos aqueles que abriram as suas portas com tanta generosidade. Quatro dos nossos jovens inscreveram-se neste encontro para ajudarem a servir as refeições da noite e o Ir. David, expressou a sua satisfação pela participação “motivada” destes jovens nas actividades propostas.
Destes próximos dias, assegura o irmão David, fica “uma grande esperança para o futuro”, porque “há coisas muito bonitas que estão nos jovens e vêm ao de cima, quando os provocamos”.

Na mensagem final deste encontro o Ir. Alois deixou um apelo aos participantes: "Queremos escolher a simplicidade de vida para promover a partilha, a solidariedade, a utilização responsável dos recursos do nosso planeta".

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Pensamento


"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."
[ Albert Einstein ]

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Oração para o dia 12 de Fevereiro


Do Richard, do Haiti.

«A vida ou a morte, não vejo a diferença depois desta terça-feira, 12 de Janeiro, quando o país mergulhou numa profunda desordem. (…)
Mas Deus é grande e, uma vez que é amor, o seu plano de amor para nós já está estabelecido. (…)
Peçam a todos os povos do mundo para rezar no dia 12 de cada mês, durante 12 meses, pelo povo haitiano. Não hesitem! É muito importante.»

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Acreditar......


Para ouvir e reflectir.........
"Ao tomar o Menino Jesus nos seus braços, Simeão bendisse a Deus e exclamou: «Meus olhos viram a salvação que ofereceste a todos os povos, luz para se revelar às nações.»
Lc 2,22-32

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Amor visto pelas Crianças - Fabuloso!!!!

«Quando a minha avó ficou com artrite, não se podia dobrar para pintar as unhas dos dedos dos pés. Portanto o meu avô faz sempre isso por ela, mesmo quando apanhou, também, artrite nas mãos. Isso é o amor.»
Rebeca, 8 anos

«Quando alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome é diferente. Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa pessoa.»
Billy, 4 anos

«O amor é quando uma rapariga põe perfume e um rapaz põe colónia da barba e vão sair e se cheiram um ao outro.»
Karl, 5 anos

«O amor é quando vais comer fora e dás grande parte das tuas batatas fritas a alguém, sem a obrigares a darem-te das dele.»
Chrissy, 6 anos

«O amor é o que te faz sorrir quando estás cansado.»
Terri, 4 anos

«O amor é quando a minha mamã faz café ao meu papá e bebe um golinho antes de lho dar, para ter a certeza de que o sabor está bom.»
Danny, 7 anos

«O amor é estar sempre a dar beijinhos. E, depois, quando já estás cansado dos beijinhos, ainda queres estar ao pé daquela pessoa e falar com ela. O meu pai e a minha mãe são assim. Eles são um bocado nojentos quando se beijam.»
Emily, 8 anos

«O amor é aquilo que está contigo na sala, no Natal, se parares de abrir os presentes e escutares com atenção.»
Bobby, 7 anos

«Se queres aprender mais sobre o amor, deves começar por um amigo que odeies.»
Nikka, 6 anos

«O amor é quando dizes a um rapaz que gostas da camisa dele e, depois, ele usa-a todos os dias.» Noelle, 7 anos

«O amor é quando um velhinho e uma velhinha ainda são amigos, mesmo depois de se conhecerem muito bem.» (nem Sócrates, Descartes ou Freud diriam algo mais certo...)
Tommy, 6 anos

«Durante o meu recital de piano, eu estava no palco e sentia-me apavorada. Olhei para todas as pessoas que estavam a olhar para mim, e reparei no meu pai que estava a acenar-me e a sorrir. Era a única pessoa a fazer aquilo. O medo desapareceu»
Cindy, 8 anos

«A minha mãe ama-me mais do que ninguém. Não vês mais ninguém a dar-me beijinhos para dormir.»
Clare, 6 anos

«Amor é quando a mamã dá ao papá o melhor pedaço da galinha.»
Elaine, 5 anos

«Amor é quando a mamã vê o papá bem cheiroso e arranjadinho e diz que ele ainda é mais bonito do que o Robert Redford.»
Chris, 7 anos

«Amor é quando o teu cãozinho te lambe a cara toda, apesar de o teres deixado sozinho todo o dia .»
Mary Ann, 4 anos

«Eu sei que a minha irmã mais velha me ama, porque me dá todas as roupas usadas e tem de ir comprar outras.»
Lauren, 4 anos

«Quando amas alguém, as tuas pestanas andam para cima e para baixo e saem estrelinhas de ti.»
Karen, 7 anos

«Amor é quando a mamã vê o papá na casa de banho e não acha isso indecente.»
Mark, 6 anos

«Nunca devemos dizer 'Amo-te', a menos que seja mesmo verdade. Mas se é mesmo verdade, devemos dizer muitas vezes. As pessoas esquecem-se .»
Jessica, 8 anos

E a última? O autor e conferencista Leo Buscaglia falou de um concurso em que ele teve de ser júri. O objectivo era encontrar a criança mais cuidadosa.
A vencedor foi um rapazinho de quatro anos, cujo vizinho era um velhote que perdera recentemente a sua esposa. Depois de ter visto o senhor a chorar, o menino foi ao quintal do velhote, subiu para o seu colo e sentou-se. Quando a mãe perguntou o que dissera ao vizinho, o rapazinho disse:
"Nada, só o ajudei a chorar".
(enviado pela Lolinha)