quarta-feira, 28 de abril de 2010

A FÉ

A fé, tema trabalhado pelo grupo de jovens da nossa paróquia este ano nos nossos encontros semanais.

Por que é preciso acreditar para ser salvo?

«O Evangelho é poder de Deus para salvação de todo o crente» (Romanos 1,16). A salvação é a libertação do que desfigura, diminui, destrói a vida. E o poder de que Deus se serve para salvar é «o Evangelho de seu Filho» (Romanos 1,9). Este Evangelho, boa nova, revela Deus dando tudo: o seu perdão, a sua vida, a sua alegria. É por isso que a salvação não está reservada para os que preencheriam certos critérios. É para os bons e para os maus, os sábios e os loucos. Deus salva «todos os que crêem».

Será então a fé a condição para receber este dom de Deus?
Se assim fosse, a minha vida, a minha felicidade, a minha salvação dependeriam ao fim e ao cabo de mim mesmo. O que decidiria tudo seria a minha aceitação ou a minha recusa. Esta ideia não corresponde ao que a Bíblia entende ser a fé. A fé não é um meio de que nos servimos para obter qualquer coisa. É uma realidade bem mais humilde, uma simples confiança, sempre cheia de espanto: sem que eu tenha obedecido a nenhuma condição, Deus restabelece-me na sua amizade.

A fé é quase nada, mal se discerne – pequena como um grão de mostarda, diz Jesus (Lucas 17,6). Ao mesmo tempo, é «mais preciosa que o ouro» (1 Pedro 1,7), «santíssima» (Judas 20). Com a esperança e a caridade, permanece para sempre (1 Coríntios 13,13). No séc. VII, Máximo, o Confessor, identifica fé com reino de Deus: «A fé é o reino de Deus sem forma visível, o reino é a fé que tomou forma segundo Deus.» E acrescenta que a fé realiza «a união imediata e perfeita do crente com Deus em quem crê». A fé não é um bilhete de entrada para o reino de Deus. Na própria fé, Deus está presente. Quem acredita e confia no Evangelho já está unido a Deus.

Antes da vinda de Cristo, a fé não era a atitude habitual para se ligar a Deus.
Houve crentes excepcionais, como Abraão, e no momento decisivo da travessia do Mar Vermelho, «o povo acreditou no Senhor e em Moisés seu servidor» (Êxodo 14,31). Mas, no dia a dia, a fidelidade contava mais do que a fé. A comunidade da primeira aliança não era formada pelos «crentes», mas pelos «humildes», «os justos», «os santos» (Salmo 34). Foi com o Evangelho de Cristo que a fé, que até aí era uma excepção, se torna normal, a ponto de se poder chamar os discípulos de Jesus simplesmente «os crentes» (Actos 2,44).

Pois, desde que o evangelho revela o dom de Deus sem medida nem moderação, a salvação é oferecida gratuitamente. Já não há condições a preencher, basta crer. Ninguém é excluído do amor de Deus, segundo as palavras do apóstolo Paulo: «Pusemos a nossa esperança em Deus vivo, o Salvador de todos os homens, sobretudo dos crentes» (1 Timóteo 4,10).

Que fazer quando não consigo acreditar?
O Novo Testamento fala quase tanto da dúvida como da fé. Os apóstolos não estavam muito surpreendidos pela dificuldade em acreditar, pois sabiam que ela estava predita pelos profetas. Paulo e João citam a palavra de Isaías: «Senhor, quem acreditou na nossa mensagem?» (João 12,38 e Romanos 10,16). João acrescenta: «era o que Isaías tinha dito ainda: ‘Cegou-lhes os olhos e embotou-lhes o espírito, a fim de não verem com os olhos e não entenderem com o espírito’» (João 12, 39-40). Os quatro Evangelhos fazem todos referência a esta passagem de Isaías 6. A fé não é evidente.

O Evangelho de João mostra a fé no pano de fundo do seu oposto.
Desde o início Cristo é ignorado: «Veio ao que era seu e os seus não o receberam» (João 1,10-11). É verdade que a certa altura, muitos seguiram Jesus. Mas, rapidamente, a maioria deixa de acreditar nele: «Muitos dos seus discípulos retiraram-se e já não andavam com ele» (João 6,66). Jesus não tenta agarrá-los. Constata: «Por isso é que vos disse: ‘Ninguém pode vir a mim se não lhe for concedido por meu Pai’» (João 6,65).

Cristo não procurou suscitar a adesão através da persuasão, pois a fé tem uma profundidade que ultrapassa a inteligência e as emoções. Enraíza-se nessas profundidades onde «o abismo chama outro abismo» (Salmo 42,8), onde o abismo da nossa condição humana toca no abismo de Deus. «Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, o não atrair» (João 6,44). A fé nasce inseparavelmente da actuação de Deus e da vontade humana. Ninguém acredita se não quiser. Também ninguém acredita sem que Deus o permita.

Se a fé é um dom de Deus e se nem todos acreditam, será que Deus afasta alguns?
Na passagem onde João cita Isaías sobre a impossibilidade de crer, também transmite uma palavra de esperança de Jesus: «E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim» (João 12,32). Elevado sobre a cruz e elevado na glória de Deus, Cristo «atrai» como o Pai «atrai». Como é que ele faz para atingir todos os seres humanos? É impossível dizê-lo. Mas por que não havemos de confiar nele no que diz respeito àquilo que nos ultrapassa? Até à última página, o Evangelho de João mostra a fragilidade da fé. A dúvida de Tomé tornou-se proverbial. Mas o que é decisivo é que, sem acreditar, permanece na comunidade dos crentes – e evidentemente, estes não o expulsam! Tomé espera, o Ressuscitado mostra-se a ele, e ele acredita. Depois Jesus diz: «Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditam!» (João 20,29). A fé não é um feito. Vem inesperadamente, ninguém sabe como. É uma confiança que se espanta com ela própria.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

CARIDADE



"Nas coisas necessárias, a unidade; nas duvidosas, a liberdade; e em todas, a caridade."
(Santo Agostinho)

domingo, 25 de abril de 2010

"EM MISSÃO COM A FORÇA DO ESPÍRITO"

Um grupo animado.....................


Animadissimo..............................

Lindo....................................

Maluquinho................................


Ontem (24/04/2010), os Jovens da nossa Paróquia participaram num encontro com todos os jovens da Zona Pastoral de Santa Maria Maior, juntos reflectiram sobre "O que Jesus espera deles após o Crisma".
Este encontro decorreu todo o dia e consistiu em vários Workshops, dentro dos quais, os Jovens trabalharam em grupo temas como: O Mundo Novo de Jesus, Semear a Palavra, O Meu Compromisso, Eu amo e sou Amado, Os Frutos do Espírito, Diante do Mal o que fazer?,O Perdão, O Meu Coração, e O Auto-retrato - sou o que sou pela graça de Deus.
Dia bem aproveitado por todos os participantes, mais uma vez a paróquia de Barcelos mostrou que tem Jovens empenhados nas "coisas" de Jesus.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

DIA DIOCESANO DA JUVENTUDE

Tão divertidos!!!


Que aterefados os meninos......


Para a fotografia......
A Biblioteca está pronta e organizada.




E por fim o Galo de Barcelos pintado pelo nosso grupo.
Numa época em que, todas as organizações querem cativar os jovens, D. António Couto pediu aos cerca de 800 jovens que se deixem conquistar apenas por Cristo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Juventude em Barcelos

Jovens de toda a arquidiocese, chegando a maior parte em autocarros, foram acolhidos ao início da tarde no Templo do Senhor da Cruz, onde cada coordenador de grupo deixou uma mensagem num galo, símbolo de Barcelos, que ficou a ser a lembrança deste encontro.Os jovens de barcelos estavam neste encontro!!!

terça-feira, 6 de abril de 2010

PÁSCOA

Jesus Cristo, tu não permaneceste na morte,
mas ressuscitaste e vives junto de Deus.
Abre os nossos olhos e os nossos corações para que
possamos reconhecer os sinais da tua presença: esses sinais
são tão humildes que muitas vezes não reparamos neles.
Tu envias-nos o Espírito Santo, a força do alto.
Por isso, podemos assumir o risco de acreditar em ti,
no teu amor sem limites por cada ser humano.
Aí se encontra a fonte de uma vida nova para toda a criação.
(mensagem do Irmão Aloís)